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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Entrevista com Fernando Vecchia

O Marcelo esteve na Subprefeitura da Vila Mariana no dia 19/05/2010 às 16:50 para entrevistar o Supervisor de Planejamento Civil do bairro Vila Mariana. Na entrevista, Fernando Vecchia fala sobre o bairro em diversos aspectos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A comunicação não acontece num vazio


Foto 1: Aulas de dança no Centro Cultural São Paulo.


Foto 2: Morador de rua em frente ao Top Towers Offices.


Como podemos observar nas fotos, a comunicação está presente tanto para nós que observamos as fotos e tiramos nossas conclusões, quanto para quem está realmente na foto.

Analisando a primeira foto, notamos que há um grupo, de pessoas, tendo aulas de dança no Centro Cultural de São Paulo, pelos cabelos brancos, em sua maioria da terceira idade, alem de observarmos as caixas de som, o piso, e uma pessoa ao centro ditando as coordenadas.Com todos esses elementos, mesmo se não houvesse a legenda, ou ninguém nos tivesse dito, poderíamos chegar a conclusão que há uma aula de dança ou ensaio por todos os elementos que compõem a foto.Tudo isso fazem parte da comunicação e interação ocorrida entre nós e a foto.

Já as pessoas que estão na foto, também estão se comunicando, entre elas, através da dança, que é uma forma de expressão e comunicação, do sorriso das pessoas que estão assistindo, a linguagem verbal também é notada entre as conversas dos dançarinos.

Podemos concluir que a comunicação não pode ocorrer nunca num vazio, ela precisa de um meio, de um canal, dos interlocutores, como por exemplo nós e a foto, ou um dos casais de dançarinos.Concluímos também que não podemos viver sem a comunicação, não aconteceria o aprendizado, a transmissão de cultura, as diferentes opiniões e a evolução do ser humano, a capacidade de raciocínio, que nos diferencia de outros animais e plantas, porém se não tivéssemos a capacidade de nos relacionarmos bem, e nos comunicarmos com o meio em que vivemos, com certeza a nossa vida seria muito mais difícil e totalmente diferente.

Cultura Erudita e Popular

A manifestação cultural se dá de diversas formas dentro de uma sociedade seja pela arte, música esportiva e como na Idade Média, esta era utilizada como elemento que enriquece o saber e o senso da maior parte da população.

A erudita se da através da cultura mais segmentada, para poucos, seja pelas suas instituições nacionais como nas universidades de alto padrão ideológico e que formentam aquela tida de classe dominante que propaga este tipo de filosofia.

O conhecimento dominante designa o conceito popular, que se desenvolvem através da associação entre sua forma de pensar sobre o mundo e seu modo de vida. O conceito popular é transmitido por parte do povo por festas populares, grandes aglomerações como passeatas, e pelo folclore.

Crie-se na sociedade um modelo de religioso, médico, intelectualidade e essas associações entre as classes sociais que designam estas percepções de cultura criam as oposições dentro do contexto social que polarizam a mentalidade das classes A, B, C, D, e geram conflitos de interesse s e que acabam fugindo do controle quanto aos interesses reais de cada coletividade.

Essa questão implica em uma comparação não bem disseminada, pois apesar das diferenças é preciso considerar os processos sociais que condicionam perante a dimensão da vida social das pessoas a característica de cada cultura dentro de um ambiente social e o que se pode gerar para a busca da cidadania.

Devido ao crescimento de cidades como São Paulo que ao longo dos séculos transformou o conceito de cultura do Brasil e representou bem explicadamente essas manifestações seja no exercício da população quanto ao seu tipo de cultura ou na organização e influência que tiveram perante outros Estados Brasileiros, exemplo de bairro de Vila Mariana.

Estranhamento

Este comportamento humano perante as aparências ou diante das idéias opostas se dá pelo impacto gerado pelo “desconhecido”, inerente a natureza humana muitas vezes não evoluída racionalmente.

O efeito criado distancia a percepção do que se é visto devido ao modo comum que vemos muitas vezes a vida, gerando o estranhar dos outros e impedindo uma entrar em uma dimensão nova sobre nós mesmos.

Pelo pouco que foi reparado percebeu-se que essa questão de estranhamento, o oposto ao que não convém, é visto na relação das pessoas e especialmente das grandes cidades que vivem um paradoxo onde se é comum ver pessoas de um mesmo sexo se relacionando harmoniosamente, mas que sofrem com certo tipo de preconceito por parte de alguns grupos mais tradicionais ou de tribos cujo apelo estético se faz visível como pessoas tatuadas ou que se vistam de forma autentica e perturbadora.

Outra visão que infelizmente é considerada estranha aos olhos da “naturalidade” é o fato de existir em ambientes tidos de luxo e que gozam de uma civilidade “aparente” é o fato de pessoas que vivem nas ruas, mendigos, sem-tetos, contratarem o visual fora de suas realidades habituais e se sentirem elementos do estranhamento e sumbirem diante a omissão dos poderes públicos e falta de humanidade das pessoas em volta, pois para muitos a não aproximação se dá pelo fato das mesmas terem receio de um mito desconhecido e assim prejugam aqueles que não tiveram mesma sorte.








Mendigo dormindo na Avenida Vergueiro, ponto nobre da Vila Mariana.

Auteridade

A palavra auteridade mostra a imagem de um individuo com relação a sua relação interpessoal, sua consideração, valorização, identificação e a comunicação com o outro.

Essa pratica se condiciona aos fatos das pessoas se comunicarem através de grupos específicos como culturais, religiosos, étnicos e etc.

Neste contexto de agrupamento está presente as particularidades de cada um conforme sua filosofia de vida e automaticamente e uma busca para exercer da cidadania e assim estabelecer uma relação pacifica e conhecimento interpessoal e melhor entendimento ideológico.

À medida que este sentido for evoluindo, a formação da sociedade em pequenos grupos que venham formar nações, cidades, bairros, acabam indo de encontro com a idéia de uma comunidade socialmente organizada estabelecendo um relação saudável dentro de um espaço sujeito a transformações.

As pessoas se relacionam entre si e com isso se distinguem e modificam o espaço que habitam, fundindo uma organização social, se completam entre si e só assim faz com que os humanos criem senso de racionalidade e humanidade e mesmo muito diferentes conseguem criar um ambiente cujo o respeito a ideologia se faz presente e necessário.



1. Casa de oração comunidade Árabe












2. Igreja Nossa Senhora da Saúde



3. Centro Budista












As três fotos mostram bem essa questão onde todos se localizam na mesma região (Rua Domingos de Morais e Coronel Lisboa) e suas comunidades se relacionam e recriam o bairro.

A percepção do fazer do homem em nossa cidade e da cidade sobre o homem

Eis uma questão de dificil interpretação por depender do ponto de vista de cada um e não de sua classe social.

A forma como vemos esta questão dentro da cidade de São Paulo é relacionado aos empreendimentos imobiliários, crescimento financeiro e importância cultural e daí se tem idéia de que São Paulo é hoje a cidade de maior porte sustentável em nosso país.

Em contrapartida, é também a capital dona de um dos maiores índices de pobreza visto em favelas, becos, áreas periféricas e etc.

Com isso, verificamos que toda essa situação se enquadra em uma questão não só econômica e social, pois temos como exemplo, muitas vezes, a questão do proprietário que possui uma mão-de-obra barata e assim trabalha para o sistema capitalista, este com a idéia de quem produz mais acaba vendendo mais barato, e quem trabalha mais ganha poucos rendimentos e aquele que trabalha menos por ser mais instruido acaba ganhando bem mais.

Esta inversão de valores cria todo este sistema econômico mas não beneficia a todos que fazem parte dele, seja direta e indiretamente, exemplo claro trabalhadores de uma área nobre como a Vila Mariana que de uma forma ou de outra contribuem para o desenvolvimento do bairro, mas que boa parte vem das periferias da cidade e não gozam da mesma vida que seus patrões.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pluralidade Cultural e Religiosa

A maneira mais fácil de notar a pluralidade cultural na Vila Mariana é através da pluralidade religiosa. Notamos isso em nossa primeira visita pelo bairro, enquanto procurávamos alguns dos pontos mais importantes do bairro, como a Cinemateca vimos a grande diversidade religiosa do local. Pude notar também que a Vila Mariana é um bairro onde a Cultura Árabe está bem presente, além de visitar a exposição de caligrafia Árabe fui até o Monumento Mohamed.


Fotógrafo: Bruno Donato Russi

Igreja Nossa Senhora da Saúde.

Igreja Nossa Senhora da Saúde - A devoção a Nossa Senhora da Saúde teve início em Portugal, na época da “grande peste”, em meados do século XVI.

No verão de 1569 o contágio chegou ao máximo e todos os esforços foram feitos pelo rei D. Sebastião, que chegou a pedir médicos à Espanha, a fim de debater o mal.
O povo então, ao ver que os recursos humanos falhavam, recorreu à Mãe de Deus, organizando procissões de penitência em honra de Nossa Senhora da Saúde.

Em 1570, tendo diminuído o número de mortes, foi escolhido o dia 20 de abril para agradecer a nossa a Senhora pelos benefícios. Em festiva procissão, levada em rico andor, a bela imagem da Virgem Maria recebeu o título de
Nossa Senhora da Saúde.

De Portugal, esta invocação veio para o Brasil, sendo as primeiras imagens trazidas de lá para salvador, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A
Igreja Nossa Senhora da Saúde em São Paulo, realiza a festa de sua padroeira no dia 15 de agosto, dia da celebração da Assunção de Nossa senhora, com festas religiosas e recreativas, destacando-se o Tríduo e a Missa solene seguida de procissão pelas ruas. Todo dia 15 às 15:30 hs é celebrada a Missa e Benção dos enfermos.

Constatamos com alegria que a devoção a
Nossa Senhora da Saúde está aumentando entre os fiéis, inclusive de outros estados do Brasil.

Paróquia Nossa Senhora da Saúde
Rua Domingos de Moraes, 2387
- Vila Mariana - São Paulo
(11) 5579-3638 / 5571-1164
Expediente Paroquial / Secretaria Paroquial
Terça a Sexta-Feira das 8:30 às 12:00
hs e das 14:00 às 17:00 hs Sábado das 8:30 às 12:00 hs

Fonte: http://www.encontravilamariana.com.br

Fotógrafo: Thiago Brisola da Silva

Igreja Presbiteriana Vida Nova de São Paulo.


A IGREJA PRESBITERIANA NOVA VIDA foi organizada em 03 de Julho de 2006.É uma Igreja que tem a Bíblia Sagrada Antigo e Novo Testamento como única regra infalível de fé e prática, que cumpre missão no mundo pregando a Palavra de Deus dentro dos princípios do cristianísmo.
Adota o modelo Presbiteriano de governo, por entender ser ele, essencialmente Bíblico.


É uma igreja alegre missionária e acolhedora, empenhada na comunicação de todo Evangelho do Senhor Jesus Cristo a todos as pessoas que estão vivendo na prática do pecado, com objetivo de levá-los ao reconhecimento de seus pecados e o arrependimento dos mesmos, através da ação do Espírito Santo, que é capaz de convencê-los e reconciliá-los com Deus. Uma igreja com vários ministérios, aberta para parcerias que visa o bem estar das pessoas e a Evangelização do mundo


A Igreja Presbiteriana Nova Vida foi organizada, tendo a clara convicção do chamado e o dever de desempenhar o seu papel na sociedade, visando o bem estar de todos, e a propagação do reino de Deus. Levamos sempre em consideração, que o presbiterianismo tem a história marcada positivamente, pelos belos exemplos, de grandes homens cheios do poder do Espírito Santo que nos deixaram um legado de lutas e vitórias, prestando assim, relevantes serviços ao reino de Deus.


Fotógrafo: Bruno Donato Russi

Casa de Oração da Comunidade Árabe.

Uma Casa de Oração para todos os povos. A Comunidade Árabe Aberta é parte integrante da IASD e está envolvida no projeto da Missão Global da mesma.
A Comunidade Árabe Aberta é um oásis em meio a essa selva de pedras que é São Paulo.

A Casa de Oração tem por objetivo promover: a cultura Árabe, a Oração, a Adoração ao Criador do universo, a obediência aos Seus mandamentos, o Estudo convergente dos Livros Sagrados, a prática da fé, os aspectos positivos, a não discriminação e a conciliação.

Fotógrafo: Thiago Brisola da Silva

Centro Budista Mahabodi

O Centro de Meditação Kadampa - KMC Mahabodhi é uma entidade sem fins lucrativos e foi fundado há 14 anos por Geshe Kelsang Gyatso. Oferecemos os três programas de estudo da Nova Tradição Kadampa e organizamos retiros de meditação para aprofundar a prática cotidiana. Nosso propósito é formar meditadores urbanos – pessoas serenas que desejam beneficiar os outros.



Fotógrafo: Marina Gomes Quezada

Catedral Metropolitana Ortodoxa

A Catedral Metropolitana Ortodoxa de São Paulo, localizada em São Paulo, Brasil, além de ser a Sé da Arquidiocese da Igreja Católica Ortodoxa Antioquina de São Paulo é, também, de todo o Brasil. É um exemplo de construção arquitetônica bizantina que pode ser apreciado na América do Sul. Seu projeto, cuja edificação teve início da década de 1940, foi inspirado na Basílica de Santa Sofia em Constantinopla (atual Istambul).
Construída sob a supervisão do Eng. Paulo Taufick Camasmie, esta Catedral - entre as ortodoxas, uma das maiores do mundo - era, inicialmente, para ser uma réplica perfeita da Basílica de Santa Sofia, mas teve que ser alterado em virtude das obras de construção do metrô. Joseph Trabulsi,foi escolhido pessoalmente pelo Rei Faruk do Egito como um dos artistas que participaram de sua decoração, assim como, vários artistas russos, especialmente contratados.
Um dos caracteres arquitetônicos distintivos desta obra comparada a outras igrejas ortodoxas é o iconóstase feito em mármore, quando usualmente é feito em madeira.

Fotógrafo: Marina Gomes Quezada

Exposição de Caligrafia Árabe, Sesc.

A exposição Caligrafia Árabe: A Arte da Palavra mostra os primeiros materiais utilizados pelos Árabes para a escrita, tem a história de como surgiu a escrita e também conta com pinturas sobre o tema. Além disso ainda tem oficina de caligrafia árabe e a exposição do calígrafo Mohammad Ghannoum.



Fotógrafo: Marina Gomes Quezada

Monumento Mohamed.

O complexo arquitetônico que homenageia Mohamed V, conhecido pelos marroquinos como o Rei da Libertação foi um presente do embaixador do reino de Marrocos no Brasil, em 1990.O projeto foi encaminhado ao artista plástico Mohamed Chabaa, que também cuidou da disposição dos mosaicos. Para os marroquinos, o mosaico é uma linguagem feita a partir de pastilhas formando geometrizações. Em todos os lados do monumento há desenhos com mosaicos executados por artesãos da cooperativa dos azulejistas da cidade de Fez, do Marrocos.
Fonte: http://www.monumentos.art.br/monumento/monumento_mohamed_v